https://www.facebook.com/soribeiro14

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"As vezes falta rumo e sobra perna, o jeito é andar".

domingo, 28 de abril de 2013





Gosto de quem entende o que eu digo. De quem escuta o que eu penso.
Da minha prole. Dos meus discos. Dos meus livros.
Da minha solidãozinha.
De unhas cor de carmim.
...Eu sou mole demais por dentro pra deixar todo mundo ver.
Eu deixo pra quem eu acho que pode comigo.
Ninguém sabe. Mas eu tenho coração de moça.
*Martha Medeiros*


segunda-feira, 22 de abril de 2013


 Que dor!
...meu coração parou por alguns segundos ao receber a triste,triste notícia de sua partida...
Querido amice,
era assim que iniciavam os e-mails que trocávamos
eu com meu parco e divertido italiano,
e ele sempre curtindo tudo,cada frase, cada smile que eu postava....

Fica sempre um pouco de perfume, nas mãos que oferecem flores, 
e muitas saudades no coração de quem as recebe...

acredite Carlos Hermann, você deixa saudades, e não é pouca não,
a surpresa que me fez com as orquídeas acima, é algo que jamais esquecerei,
ficou registrado e ficará sempre...
Descanse em paz "Amice" Deus já o acolheu estou certa disto,
que você encontre as pessoas que amou, e queria encontrar "aquela especial" 
agora vocês continuarão a caminhada..., num outro diálogo, mas estarão juntos...
encontrará também nosso querido amigo (meu saudoso cunhado-irmão)...minha mamys...
seus pais...e estará em muito boa companhia, em uma outra dimensão...
Muita Luz, Paz, em sua nova morada...
Meu respeito, meu carinho, e muitas saudades...
+ 19/04/2013
Amices per sempre (rs)...
até lá..até nosso reencontro (que turma!)
beijo da magra,


domingo, 21 de abril de 2013





Da infância ficaram os quintais. A magia dos quintais. A sombra das árvores, o vento e sua dança de folhas. O balanço!
As frutas colhidas no pé. O pé descalço molhado de rego d'água. Ficou a casa, as paredes e as vozes nelas guardadas, o piso cantarolando passos...denunciando presenças.
Os cheiros da cozinha: o prato servido de amores ( oh! fome perversa que hoje sinto!).
Sons de risadas, de músicas cantaroladas na lida que tecia a vida.
A certeza da benção de todo dia; o beijo nas mãos, o respeito posto à mesa já no café da manhã.
A alegria de ser. De estar. De viver distraidamente de inteirezas e plenitudes.
O balanço pendurado na árvore escolhida com precisão e carinho.
Ninho era o nome de toda essa doçura?
O balanço cumpria seu destino: ia e voltava! Voava!
Ah, eu não sabia que o balanço do tempo é outro.
Ele vai, ele voa, mas, na volta, não volta, não volta, não volta mais!
Miryan Lucy

sábado, 20 de abril de 2013


Minha mãe sempre me diz que sou um pouco cabeça de vento, que vivo no mundo da lua – ela sempre esta certa, mas é porque meus sonhos não cabem numa noite, então sonho acordada, não levo comigo nada alem do que posso carregar gosto da leveza das coisas boas, do simples que me traz calmaria, do inesperado que me faz gostar de volta, gosto da companhia de quem gosta da minha presença, fazer o que, gosto de ser vento, principalmente dos que sopra a tristeza pra longe e deixa por aqui sorrisos...
Tatti Zanela

Não peço força; quero instinto. 
Nem certezas; intuição!
Miryan Lucy






- Olha você aí de novo menina, rodopiando com o vento que vem de lá e de cá achando que a vida ensina. Se ele bate forte você balança, se ele vem mais brando você se atira, fazendo do vento sua sorte, fazendo da brisa sua sina.

Pauli Aragon

quarta-feira, 17 de abril de 2013


Hoje eu acordei saudades...
Tem dia que a gente acorda saudade. E tudo o que o dia pede é uma varanda com vista pro sol e uma cadeira de balanço. Revirar os guardados e desfiar memórias que trazem riso.
Nos dias em que se acorda saudade, tudo a nossa volta faz lembrar alguém, o café da tarde, o fogão a lenha, nós crianças, caçando vagalumes - um amontoado de histórias bonitas. E um mundo que não tinha complicação. No meu ontem o mundo era bonito e sem dor.
Os medos eram sempre remediáveis. E tudo se curava com colo de mãe. Com beijo de vó, banho quentinho, chá e biscoito. Tudo terminava em riso, ou pelo menos, num abraço bom.
O tempo era longo e pressa só existia no dicionário. As tardes eram gastas pulando amarelinha, brincando de boneca e jogando bola na rua. As noites só chegavam depois de muito brincar. Depois era só cair num sono duro, mas sem bicho-papão.
Tem dia que a gente acorda poesia. E tudo o que o dia pede é um mundo colorido, sem embaraços e só quem tem os olhos encharcados de poesia pode ver. Só quem tem olhos de sol é que bate o olho na pedra e vê uma garça. Vê o azul rasgar horizontes. Vê sapo chamando chuva e passarinho trocando asas.

Nos dias em que se acorda poesia, tudo a nossa volta é casa do amor. Tudo tem Deus morando dentro. E nesses dias a gente espera ficar pra sempre.

*Cris Carvalho

Hoje eu acordei tristeza e saudades...de ti mamys amada guerreira

120 dias ...Saudades...


A morte não é nada.
Apenas passei ao outro mundo.
Eu sou eu. Tu és tu.
O que fomos um para o outro ainda o somos.

Dá-me o nome que sempre me deste.
Fala-me como sempre me falaste.
Não mudes o tom a um triste ou solene.
Continua rindo com aquilo que nos fazia rir juntos.
Reza, sorri, pensa em mim, reza comigo.
Que o meu nome se pronuncie em casa
como sempre se pronunciou.

Sem nenhuma ênfase, sem rosto de sombra.
A vida continua significando o que significou:
continua sendo o que era.

O cordão de união não se quebrou.
Porque eu estaria for a de teus pensamentos,
apenas porque estou fora de tua vista ?

Não estou longe,
Somente estou do outro lado do caminho.
Já verás, tudo está bem.
Redescobrirás o meu coração,
e nele redescobrirás a ternura mais pura.

Seca tuas lágrimas e se me amas,
não chores mais.


 *Santo Agostinho*

Muito amor por ti mamy...muito amor!

quarta-feira, 10 de abril de 2013




Dialogando


Ele: _ Ei, moça, já saltou de paraquedas?
Ela: _ Não, quer dizer, sim. Imaginariamente.
Ele: _Caramba! Você saltou sozinha?
Ela: _ Não. Ele estava comigo. O moço com olhos de céu me acompanhou, quando o avião se estabilizou entre as nuvens. Ele ainda estava segurando a minha mão, sabe. Assim bem forte. Depois, na hora de saltar, pulei sozinha.
Ele: _E o moço, o que aconteceu com ele?
Ela: _ Então, o moço, ficou preso dentro dele. Sufocou dentro das próprias confusões. Não sei dele. Até hoje não entendo.
Ele: _E o teu paraquedas abriu? 
Ela: _ Abriu sim, no último segundo. Ainda sinto o gosto do desespero quando toquei o chão de cara. 
Ele: _E agora, moça, você ainda quer voar?
Ela: _Eu quis voar, moço. Eu quis por tanto tempo. Só não sabia que faria isso sozinha.
Ele: _Quer tentar novamente? Prometo te segurar.
Ela: _Não sei, bonito. Daqui ainda sinto as mãos daquele que um dia me soltou. E, por sorte, ainda respiro.
Ele: _Prometo, moça, desta vez você voa de balão. Se ele cair a gente cai junto.
Ela: _Não sei moço. Eu só entendo de terra firme. Talvez um dia eu deixe você voar pra dentro dos meus sonhos.


Ju Fuzetto