Conheço pessoas que se acham melhores e superiores. Outras, que passaram anos em cama de hospital e não perderam a fé na vida e revisaram seus conceitos. Há aqueles que não atam nem desatam, esperando providência divina. Eu sou do grupo dos quietos. Que observam, que admiram aqueles que tiveram força para suportar uma doença ou uma fatalidade emocional, que quer aprender com exemplos positivos, que se resigna quando sabe que não pode ser além do que o chapéu alcança por questões de maturidade. Posso ser lenta, parecer preguiçosa, com ares de desinteresse. Mas, acredite: tenho fome de vida. A diferença está na forma com que olho para as coisas. Meu olhar me ensina, é o livro que abro diariamente para aprender com a vida.
Aryane Silva