https://www.facebook.com/soribeiro14

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"As vezes falta rumo e sobra perna, o jeito é andar".

quarta-feira, 28 de novembro de 2012


"Seja imprudente porque, quando se anda em linha reta, não há histórias para contar. Leve uma árvore para passear. Chore nos filmes babacas, durma nos filmes sérios. Não espere as segundas intenções para chegar às primeiras. Não diga 
“eu sei ,
 eu sei”, quando nem ouviu direito. Almoce sozinho para sentir saudades do que não foi servido em sua vida. Ligue sem motivo para o amigo, leia o livro sem procurar coerência, ame sem pedir contrato. Transforme o sapato em um barco, ponha-o na água com a sua foto dentro. Não arrume a casa na segunda-feira. Não sofra com o fim do domingo. Alterne a respiração com um beijo. Volte tarde. Dispense o casaco para se gripar. Não chore para chantagear. Cometa bobagens. Ninguém lembra do que foi normal."


— Fabrício Carpinejar

domingo, 25 de novembro de 2012






Que a gente não se perca. Mas que tenhamos a ousadia de mudar a rota quando a vida assim quiser. Quando a gente assim decidir. Porque ninguém é de ferro. Somos o contrário disso. Somos tanto. Somos silêncio. Somos sorrisos. 
Somos também 
tristeza, quando o destino de rasteira nos alcança. Somos nossos livros que nos instruíram até aqui. Esse instante. Somos as pessoas que passaram por nós. E as que ficaram também. As que são.


- Bibiana Benites


sábado, 24 de novembro de 2012





"Ela quer saber o que fazer pra parar a dor. Eu não sei. Sei que a mesma chuva que alaga é a que fertiliza poemas, que desata os choros, que prolonga aquele encontro ou o impede. A mesma chuva que me torna introspectiva e preguiçosa é a que
 enche minhas pétalas de gotinhas tão perfeitas que nutre uma sede absurda que nasci tendo. E quando faz sol, eu me amplio toda e fico ali, crestando, me retorcendo de prazer ouvindo aquele barulhinho delicado e sutil da umidade se ausentando. E deixo, deixo mesmo que a luz entre e transborde o meu solzinho interno, aquele do meu plexo perto do coração, pra que meu olhar se encha de faisquinhas de vida novamente, de mais fome de tudo. Quando dói em mim, eu deixo. Deixo doer até a última gotinha de água salgada. Depois ela se vai. A dor não quer outra coisa que não seja exercer sua função: doer. E não é banalizando, embotando as emoções que ela vai deixar de surgir de tempos em tempos. Não sei como dói em você, mas por saber como dói a minha dor eu imagino a sua: de tão abstrata incomoda fisicamente, de tão ignorada ela se humaniza...em nós. No que eram laços. Deixe doer o que for honesto. Deixe alagar seus olhos de chuva, escorrer pelo seu rosto e traçar caminhos sinuosos ou retas perfeitas como fazem os rios. A dor só quer te lembrar que há vida naquilo que você rejeitou porque compunha um outro extremo do que imaginamos ser a felicidade. Ela quer que você adquira sabedoria experimentando a totalidade... 

(Acho que o que mais dói na dor, é porque ela nos deixa tristes)." 

(Marla de Queiroz)

domingo, 11 de novembro de 2012



...15 anos,

debutar duas vezes em uma só vida é para poucos,
Nascer faz parte
Renascer é arte...
Um dia a vida vem e te tira do prumo
E ai vem uma força divina te acalma...te mostra caminhos ...e dá escolhas...
Você pode jogar a toalha, ou seguir enfrente,enfrentar as ondas, aprender a nadar...
Escolhi nadar...Escolhi ficar...
Queria saber o que viria pela frente...
saber quem era de verdade, quem era de mentira...
Que surpresa tive nesta parte!
 Queria conhecer novas  pessoas , reencontrar outras, vivenciar novas situações,
e assim tem sido
Pessoas chegaram  suavemente na minha vida, respeitando cada espaço de minha história, e também trazendo suas cicatrizes...
.. A alma restaurada, na partilha da dor e de momentos...
Tudo,tudo... valeu a pena...
Tenho muito a agradecer, e o faço diariamente.
Obrigada a todos que seguem comigo nesta caminhada, 
que seja abençoada enquanto durar!
11.11.2012
*Sô*


sábado, 3 de novembro de 2012





A moça queria tudo. Queria entender os mistérios do tempo e desvendar suas fases. Os motivos dos tombos, as certezas das escolhas, as lágrimas de estafa. Não percebia as transições, julgava os dias iguais, não enxergava as respostas tão óbvias preocupada demais com os dias de amanhã...
_ Yohana Sanfer _






"Minha alegria cabe num fim de tarde. Na brisa que aconchega meu rosto, no sossego da paisagem, na volta pra casa. Cabe no outono e na primavera, nas conquistas da trajetória, na emoção das surpresas. Nas idéias surgidas após uma expectativa. Cabe no que é simples e incomparável por assim ser. Na carta que chega, na música alta, na foto que pendurei na parede, na poesia. Cabe no armário, mas gosto de tirá-la, mantê-la em uso pra afastar tempo ruim."






(...)

Não perdi o amor. Não perdi a boa vontade, o bom humor, a saudade, o abraço. Não perdi a importância nem o espaço, porque há tempos me aceitei humana. Não perdi o ponto, nem demorei demais na partida. Só perdi a confiança na lágrima que até hoje se justifica, e algumas respostas. Para sentidos distantes, estou mais cansada que distraída. Essa gratidão que tudo permeia é o caminho mais perto.
_Priscila Rodê

“[…] Desejo coragem, porque o medo paralisa e impede a melodia nova e é preciso arriscar para continuar (re)criando harmonias. 


Desejo maturidade. Quando se tem maturidade, dá-se melhor o valor que tem cada coisa, sem supervalorizar o que é irrelevante ou subestimar um pequeno aprendizado …”

— Marla de Queiroz