Herdeira de um eu desarmado,arraigado e gigante, as vezes,enfraqueço.
Alguma parte minha fica ao meio. Qualquer recolhimento quando dura muito tempo,produz distâncias, ligações vazias e resumos retraídos de mim mesma.Preciso me esconder em um território próprio amplo. Experimentar a minha nova dose.Perdoar meus hábitos no final do dia,virar os copos.Preciso me recolher até o tempo de ficar grande de novo e pegar de volta o caminho - o novelo,o ponto certo,o outro, a chave. Devolver-me.Voltar palavra, bem maior que a estação que me fez ficar em silêncio e friável por tanto tempo - e nesse momento, explicar parece desnecessário,pequeno.Certas particularidades são indivisíveis.Incontáveis.Só quem veste,sabe.Só quem toca, transcende.(Priscila Rodê)
(eu e Priscila, no mesmo momento)...
Um comentário:
Tão apropriado para o fim do ano,
começo de um novo ciclo!
FELIZ ANO NOVO, Sô!
Recriando-nos...
bjs
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