Não facilite com a palavra Amor.
Não a jogue no espaço, bolha de sabão.
Não se inebrie com o seu engalanado som.
Não a empregue sem razão acima de toda razão ( e é raro)
Não brinque,não experimente,não cometa a loucura sem remissão de espalhar aos quatro ventos do mundo essa palavra que é toda sigilo e nudez,perfeição e exilio na Terra.
Não a pronuncie
(Carlos Drumond de Andrade)
[O seu santo nome, In “Corpo]
2 comentários:
Lindo!
Perfeito foi meu conterrâneo ! Vemos a palavra amor jogada aos ventos , como se fosse uma simples partícula de poeira... Vemos um eu te amo , as vezes vulgarmente concedido.... Mas deixo um carinho aqui na sua pagina, com verdadeira sinceridade! grande beijo!
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